Já percebeu como hoje falamos da necessidade de “Metodologias Ativas de Aprendizagem” na educação?
É recorrente, não é mesmo? Mas, o que significa o termo? “Metodologias ativas de aprendizagem” vem do inglês Active Learning Methodologies e se refere a um processo de ensino que centraliza o estudante e seu papel na aprendizagem e, apesar de frequente nos meios acadêmicos, não estamos diante de uma novidade.
Paulo freire, em seus trabalhos, já defendia uma postura mais ativa de seus estudantes a partir da crítica à Educação por ele denominada de Bancária na qual, estudantes passivos ficariam em sala de aula recebendo conhecimento como se este pudesse simplesmente ser depositado.
Ao usarmos metodologias ativas de aprendizagem, em contexto escolar, os estudantes devem pensar, criar e resolver problemas com orientação dos professores, em vez de ouvirem passivamente a exposição de conteúdos. O processo de aprendizagem fica mais interessante.
Assim, já que as metodologias ativas de aprendizagem propõem uma educação centrada no estudante, cabe ao professor ser um facilitador que desenvolve o ensino de acordo com as necessidades, interesses e desempenho dos próprios estudantes, mediando a aprendizagem e intervindo sempre que necessário.
As metodologias ativas buscam, portanto, a ação-reflexão-ação. Quando o estudante se entende como sujeito ativo em relação a sua aprendizagem, principalmente vivenciando situações práticas, contextualizadas à sua realidade, ele se percebe como ser no mundo.
Nesse sentido, para o professor pensar práticas pedagógicas por meio da adoção de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, faz-se necessária uma atitude mais reflexiva ao pensar, analisar e questionar sua prática, buscando agir sobre a mesma.
E, você, já vivenciou alguma experiência de aprendizagem fundamentada na sua própria autonomia?